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Maarten Janssen, 2014-

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1579. Carta de Manuel Rebelo, vigário e reitor perpétuo da igreja de Santo André de Rio Douro, para Marcos Brás, clérigo de missa.

ResumenO autor mostra-se surpreso por ter recebido uma carta com informações falsas.
Autor(es) Manuel Rebelo
Destinatario(s) Marcos Brás            
Desde Portugal, Guimarães, Ribeira de Pena, Santa Marinha
Para Portugal, Braga
Contexto

O réu deste processo, Manuel Rebelo, morador em Santa Marinha da Ribeira de Pena, foi citado por Francisco Álvares (clérigo de missa e morador na cidade de Braga) e recolheu-se numa torre com a mãe e o irmão. Para justificar o facto de não poder prestar declarações sobre o caso, o réu alegou que estava doente há mais de 20 dias e pede para não ser lançado da contrariedade e para lhe ser dado o termo conveniente.

Manuel Rebelo era vigário e reitor perpétuo da igreja de Santo André de Rio Douro. Perante a vacância da reitoria de Santa Marinha da Ribeira de Pena, opôs-se ao concurso da mesma, tendo ele sido eleito. Um dos candidatos, Manuel Coelho, contestou e apelou para a Santa Sé. Durante a resolução do processo, o réu manteve-se no cargo.

Marcos Brás era clérigo de missa e, quando a situação com o réu ainda não estava resolvida, foi proposto como vigário perpétuo da Igreja de Santo André do Rio Douro, com todas as regalias do seu antecessor. A carta que lhe foi enviada pelo réu foi uma reação às notícias e papéis que Gonçalo Fernandes, em presença de testemunhas, apresentou aquando da sua notificação.

A decisão de quem ficaria com o cargo cabia ao arcebispo confirmar em setembro de 1579.

Soporte meia folha de papel não dobrada, escrita apenas no rosto.
Archivo Arquivo Distrital de Braga
Repository Relação Eclesiástica
Referencia archivística Processo 863
Folios 5r
Socio-Historical Keywords Maria Teresa Oliveira
Transcripción Leonor Tavares
Revisión principal Catarina Carvalheiro
Contextualización Leonor Tavares
Normalización Catarina Carvalheiro
Fecha de transcipción2015

Page 5r

snor

oje domĩguo me deu o portador a de Vm q fiquei sospenso por ver cousa tão desacostumada como he Entender nhũ homẽ hõrrado Em benefi-cio alheo q he amor a frota q se pode fazer pq não ouve quẽ outro tãto tentase mas corre asi o tempo Eu estou Em lite E a minha parte tẽ libello apresẽtado cõtra E Eu cotrariado E iso q elle dĩz q não quer nada de são disimulacões Eu não ei de dar rio douro ate q não tenha sentença de sancta marinha ou a minha parte se deça da demãda per termo feito nos autos asinado p elle nẽ doutra manra sua S S R nẽ o sõr provisor ma tomarão nẽ farão renũciar porq sabem q he isto impla e drto Vm se deça dese pensamto pq he sem tempo E cotinoẽ suas oposicões E ds provera como custuma fazer aos seus beijo as mãos a Vm mill vezes oje 2 26 de outubro de 79 quoato a os apresentacão dos padres vm faça della pouquo caso porq elles não podem dar o alheo E elles bem o sabem pq se elles poderão a outro fito tinhão võtade a tirar

Servidor de vm Manoel rebello


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