PT | EN | ES

Menu principal


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

PSCR1223

1567. Carta de Francisco Dias Mendes para Nuno Dias, seu irmão.

Autor(es)

Francisco Dias Mendes      

Destinatário(s)

Nuno Dias                        

Resumo

O autor dá informação sobre negócios e queixa-se do comportamento de Heitor Mendes, seu filho.
O script do Java parece estar desligado, ou então houve um erro de comunicação. Ligue o script do Java para mais opções de representação.

Ao mto magco snor o snor Ldo nuno Diaz ẽ lyxa etc o sor meu Irmão sor Irmão

p ãbrosio rroiz Ri hũa de vm q diz vynã as bullas de seu 9padre e lhas mãdou noso sor prmita nos aproveytarẽ pa se faz seu sãto serviço

qmto ao q vm diz da rẽda do sor martÿ lopez lobo eu lhe escrvi os dias pasados a ẽformacã della e como tẽ pouco este anno e outras cousas e agora lho esprvi p mel lopez e da Racã de pynhr9 se a tẽ a seu crguo ouvera ja de ser arẽdada e arẽde vm pq se a de dar pollo a go d afo sem delomgua q a teve o anno pasado q pdeu dro e lhe deu meu fo palavra de lha darẽ este anno polo tãnto como diguo se vm a tev

e quãto a de sãta olaja p me vm avisar q lhe escrvera o sor mrtï lopez lobo q fezese della como de cousa propya a xiiii deste mãdey la dos meu crado hũa crta e aprsẽtacã pa o terco do anno pasado a Recolher este e se ẽformar o moco do q pasa sey o q la fara minha molher e meu fo vyrã p hy e ya o vÿdido devese tomar p milhor todo o q ds ordenar seja pa se faz seu sãto sviço e ja q vm tẽ cõta o sor pror ele sabera o q lhe ptẽçer se pdera amïgo a ds querẽdo p q se Relevar yrey eu ds querẽdo pq no de bryto e byzcaia e foy ter o sãt esprto a midina e fernãdo esta aveso e p yso diguo q yrey eu quãdo ds querẽdo

a xiiii deste mes de Junho me derã hũa de vm p vya de vyseu sobre a rẽda de Ranhad9 q diz ser necesairo poer tercro pose maravilhome de vm me mãdar o arẽdamto pa se aprsẽtar lameguo a quẽ ptẽce dar juramto aos tercros pq sẽ elle se pode faz e querẽ v cousa notada do tam e cõtudo eu fiz loguo aprsẽtacã p minha mão nome de vm e como seu feytor e por e mãdey a feelype diz de ranhados pa ser tercro loguo no dia q me derã a crta pq se asertou nesta vyla e escrvi ao do sor bpo pa q o fizese avyar p ser cousa de vm e q lha dise depoy q lhe p hũa vya qqer sem dar juramto e falase ao sor bpo se necesario fose e se pode mais faz q niso a Inpuquicã de frco friz damzeda ate agora ãdou escõdido ja se lhe vay vertẽdo colera q escusa pag tẽ me lãcados muitos Rogadores q lhe faca quita diselhe q eu podia esmolar da fazda alhea e p alvro da seca ser no avelloso a dias se pode mais faz pede agora algũus dias d espera pa vẽder de sua fazda e lha vẽderẽ pgã qurya eu q fizese termo de penhora e prgoys corydos p escusar negocyos e p escrevalhe vm hũa crta ou capytolo d achaques pa lhe poder mostrar pq se queyxa e diz elle e os fos e parẽtes q ca lhe fiz a pda

da pymta ser vẽdida foy bõo vm ma fara me avysar quãto tomou a cõta della e quãdo se acabã os tres meses q se a de pagr e de vm aptar po pardo bẽ necesydade a hy diso pq segdo suas 9tas parece mto amiguo de seu proveyto e q a de carregr sua 9cyẽcya 9fesar mais do q dever nẽ meu fo seu sobrynho se a d agastar mto pq a deseja de o 9prazr a minha custa e de vm pa lhe vẽder bẽ sua mcadoria como fiz mais q o meu proveyto e eu o dise asy a vm la os dias pasados. e axo q tenho delle ẽtẽdido segdo se mostra do rol e apõtamtos q vm tera vto quisera estar minha casa ate q me leyxara nada eu o tenho p homẽ de bõa 9cyẽcya e desẽganado a minha omra e proveyto e dos Irmãos e Irmãs outro servico e desẽgano fïz eu svi mais do q casa de meu pay e mãy q ds tẽ e a meus Irmãos e ds o sabe e vm me tãbẽ deve ser lẽbrado e asy como o eu fiz eles me faz ds tãtas mces e esmolas sẽdo eu grãde pecador e tenho q nũca nhũm fez Injuria ou escãdalo ao pay e may q o pagase do q me a pesara a v elle ho pareceo segdo seus miricymtos ds lhe pdoe e eu e minha molher e fos estamos dele agravad9 e Injuriad9 q fui minha mão leixar de dar a vm parte deste trabalho e desabafar ele e lhe peco p mce me pdoee eu lhe escrvo e mïtiros e q se entẽde e conheca seu pecado e ds mos pdoe a todos os nosos e se quiser seu dano e la se avenha

mce me fara cobrar vm a minha pte do q me e devido do fo do sor graviel diz pois vm tẽ a escrtura e diz q mo tẽ paguo p a rezã q tenho ele

eu escrvo ao sor dio soarez aja p bẽ me pagr ïïiicLxbiii rs q me deve e p ele pagey como costa das 9tas da remda de lãgrouva e serã q diso tenho do q lhe mãdo o telado e vm ma fara aber prmro q lha mãde a cta pa saber o q pasa e a rezam q tenho pa av o meu e asy deve a 9panhya sete mil cto xxxix e nove q me ptẽce a e a vm e a symão gomez e seus gẽros p nos deverẽ Lïbiicb rs segdo se mostra p o trelado doutra snca q mãdo pq os propyos tenho eu meu poder e bẽ sabe vm o pagamto q faz Jacome rroiz de R 000 rs q Recebeo de yo farto da moxegata de modo q tenho gastado dobrado do q tenho avido mtas demãdas e p ter la estas sncas lhe faley niso parece q e Justo e Rezã cada hũm av o seu e asy lhe escrevo

qmto ao q o sor domïgo lopez de lyma escrveo ao Ldo aleixos d albuquerque q tomase conhecymto da pda da gegua eu lhe dey hũm Rol e apõtamtos do q pasa na vdade q soma a pda a Rta mil rs como vm pode ver polos mesmos apõtamt9 q esta q me fara mce ler aInda q lhe seja trabalho e ele aleyxos d albuquerque quis ir a gegua e diz q mãdou la hũm seu escravo e trouxe hũm Rol q fez a sua võtade de dobrar do do q ouve e quis ir tomar outra ẽformacã nẽ saber o q pasava e q dom dio lhe escrvera yso asy e polo v fora de rezã e Justa bradamos e alẽ da pda tenho paguo sete ou bïïï rs d ẽcarguos nov9 do capelã e outras cousas do modo q se cerrou a bamda dano de sua 9cyẽcya mce me fara v elle sor dom dio o Rol e apõtamtos do q pasa pa saber se quer faz de sy Rezã e senã poer me ey demãda ver pq me dizẽ q tenho Justa e se detminava de o faz bẽ pa q ja faz ãdar a gẽte trabalhos desnecesairos

de os a q vm me mãdou hũm cto de ïïï rs de mel da costa almda almda sobre o 9certo da demãda do de po de Ryo seqo do anno q ele foy tercro e jurou q o ẽtrgara a crystovã gomez d almda e depois provou 9tr sy q o dera ao cleriguo luis glz e vm agravou de me danarẽ na casa do cyvel e necesairo mãdar tyrar pcatoria pa ser este nesta cytado pa falar a causa p pasar de seys meses e ẽtã pode ser pagara

ds seja todos e nos de paz e saude pa fazmos seu sãto servico ẽcomẽdome vm e da snora ana guterez e da snra cna do vale e minha molher o mesmo ẽvyo a bẽcã de ds prmramte e a minha a meus sobrynhos e sobrynhas desta sua casa de trãcoso a xb de Junho de ïbclxbii

Irmão e svidor de vm frco diaz mẽdez

Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Guardar XMLDownload textWordcloudRepresentação em facsímileManuscript line viewPageflow viewVisualização das frases