[1670-1680]. Carta de Mateus Nunes de Siqueira, padre, para o sobrinho Matias Rodrigues da Silva.

Não posso deixar de fazer estes q ainda que nã estou bom espero en ds desta mal sabẽ nã ei de morrer minha afilhada nã sabe q todo o dote eu lho dey esta falando do garcia porq eu lho tirei se me nã pedira seu sogro q inda era Vivo mao ou bom ferreiro pa a tenda q nã tinha otro e se eu a nã casara aida inda oje estivera soltera, q lhe deo minha irmãa nada mais q a legitima q esta tinha nã me ficou devendo setenta mil rs todo o dote lhe dei eu e agora alcanssei hũas lanssas, nada lhe darei daqui por diante nẽ as suas irmãas nẽ a sua mai; estou eu compadecendome della e sua molher mto Bacharesa e minha irmãa consentindo q os velhaquos de seus filhos me na trousessẽ hũ rapas o melhor pescador, de facho e de linha q eu tinha mandelhe este pqto saibã parece pouca vergonda da fugida deste rapas me falta mais tres se forã de meu irmão logo lhe avião de mandar o meu hisco a culpa destas fugidas elles até dis q estivera doente não há tal e qto estivera tempo teve pa sarar en o mes de julho, q lhe fasia hũ rapas mandara me pedir daqui hũ ou dous agora lhe não darei nada nẽ me trate de irmaono esses maganos de sobro nã faltou quẽ me disesse o q Usará cõ aleixo jorge agora irẽ a Stos e traserme o Rapas pa eu perder os mais tres homes de la me disserã tudo e minha afilhada mto per nos hia porq E ja lhe dei dote pois agora nã darei as outras nada, E Vm de me conta das nove redes q dis simão dias lhe mandara não digo mais ds gde a Vm