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Maarten Janssen, 2014-

PSCR1576

[1753]. Carta de António [de Nossa Senhora] da Esperança, frade, para Manuel do Cenáculo, lente de Teologia.

Autor(es)

António de Nossa Senhora da Esperança      

Destinatário(s)

Manuel do Cenáculo                        

Resumo

O autor faz acusações contra frei Eusébio de Jesus Maria José, frei Agostinho do Rosário e frei Francisco da Expectação, defendendo frei António de S. José e dando conta do que se passava no convento.
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M R P M Fr Mel do cenaculo

Meu P M estimarei que vP tenha passado com felis saude e tivece festas alegres o q eu julgo pelo contro por cauza da desgraça q succedeo a meu P M dos Noviços confeço ao P que me tem dado bem que cuidar o dezaforo destes maganos mas paciencia façace a vontade de Ds e em elle espero q ha de manifestar a verde; entendo vP sabera o mo-tivo isto não obstante sempre qro contar o que sei pa que vP ponha la algun remedio se ahinda desse cotto não forão ao s offo e dicime o grande talento do Espectação Autor da obra que qdo la estavão ahinda os dois so-cios Euzebio Fr vicente escrevera a Euzebio em q lhe dezia que o P M dos Noviços lhe descobria o sigilo da confição, e q vice o que fazia cujo escrito leo o Espectação, e q o deo ao P Proval actual que então hera custodio e dizen por ca que Fr vicente tambẽ handa metido nisto, e q se comresponde com e-lles individue vP esta couza; outra ha q confeçandoce o gloria com o P M de hũa couza q niguen a sabia o N P Diffor geral q então hera Proval reprehendeo ao gloria dizendo vos fizestes tal couza, e que lhe dice o gloria vP não o podia saber senão do M dos Noviços que me confecei a elle, e ninguẽ mais o dice, e dizendo eu isto mesmo a N P Diffor geral me dice hera mentira, e não lhe lembrava; agora o que succedeo com o Espectação que confeçandoce ao M e dizendolhe q tinha tido hũa raiva a irmão pelo ver es-tar batendo em hũa caixa de tabaco no coro, e o P M que lhe preguntou quem hera esse irmão, e q lhe dice q não lhe podia perguntar porq he-ra perguntar pelo complice o q elle não podia fazer isto não obstante dicelho e q levantandoce da confeição o foi contar a Euzebio, e Agostinho o tal Espectação, e q lhe dicerão elles que hera couza do s offo por per-guntar o cumplice. (como se o ouvece ) e bem sabẽ que couza he complice), e o P M de tarde estando elles todos tres juntos di-ce ao Expectação que lhe dece licença pa saber, e individuar o q lhe tinha ditto na confição, e elle q lha dera, isto me dice a min, e mais que tudo vou ajuntando, e ha de servir pa defeza de meu M e sou mto empenhado no seu credito pois esta perdido, e a gente desta corte dizen o que queren sempre attribuindo a couzas piores outra couza que o Bernardino tinha ditto dentro da conficão que tinha falado com o Euzebio, e o P M ao depois reprehendeo a Euzebio servindoce da confição por cuja cauza fizerão ao Ber-nardino ao s offo mas elle dis que foi fora da confição, e q asin la o dice isto não declara por cauza do segredo mas dis que não fes mal a niguen isto he o que eu sei, mais e o P M que reclusou o Pillar (nem os mortos lhe escapão) porq queria hir denunciar ao P custodio por lhe descubrir o sigilo da confição não sei mais nada so que digo he que isto tudo he cauzado de grande odio q ten ao P M, e a mim me dicerão q se havião de vingar mto bem do M dos Nosviços descompunhono, e diceron-me que o escrever ao corista hera pa o destruir, e deitar a perder testemu-nhas suas, e dezafiarão a Fr Elzeario pa que tamben denunciace ao M dos Noviços se se queria vingar delle ha hũa testemunha e o Espectação e di-ce tambẽ, e dizendo eu a Fr Elzeario ja con segda tenção perguntace ao Espectacão diante de mim, e dice q lhe tinha ditto falace a Fr Euzebio, e fizece o q elle lhe dicece isto ouvi eu peco a vP veja se po-de por algũ remedio se ahinda la não forão, e agora ouvi dizer que ja la estavão feitas as diligas espero vP me o mande dizer, e deme ocazioens em q lhe possa dar gosto, e a meus condiscipos q sejão por seu M Ds gde a vP m ann 29 de Dezbro

De vP Discipo mto amte e obrigado Fr Antonio da Esperança

Fr Izidoro chora hontẽ fui falar esta sentidissimo, e que tem vergonha de sahir fora porq em S vicente gracianos, e fidalgos todos es-tão atonitos com isto, e dizen q são sete q estão em o s offo outros 3. o P Proval Mença e todos estão pelo M dos Noviços, eu Bernardino e Elzeario, aos tres sugeitos como se não estivecem neste convto nem os conhecemos picados sumamte digo mais que Fr Elzeario não quis tal fazer da denuncia antes dice q hera odio q elles tinhão ao P M, e o da caixa de tabaco do Espectação foi Fr vicente, iten tomara que vP vice o dezaforo com que elles handão a rirem e brincarẽ pareceme que estão dezemparados da graça de Ds o sr lhe acuda


Legenda:

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