Copyright 2007, CLUL
meia folha de papel dobrada, escrita no rosto e no verso do primeiro fólio e com o sobrescrito no rosto do segundo fólio.
uma linha em branco entre a fórmula de endereço e o início do texto.
A autora despede-se carinhosamente do irmão, pedindo-lhe desculpas no caso de ele se ter ofendido por alguma das suas ações.
Reproduções não dispensam licença da DGARQ/TT.
O réu deste processo é António José Cabral de Melo e Pinto, desembargador e corregedor da comarca de Beja, considerado culpado da morte da mulher, Maria dos Prazeres Soares de Abreu e Melo, e condenado a degredo perpétuo. No processo existem várias cartas, na sua maioria lidas e copiadas pelos advogados. Há cartas escritas pelo réu à sua mulher e cartas escritas pela mulher a várias pessoas. O primeiro conjunto de cartas foi utilizado pela defesa para demonstrar como entre marido e mulher não havia qualquer animosidade. Um segundo conjunto foi já utilizado pela acusação para mostrar que o réu duvidava da fidelidade da mulher e por isso mesmo ter-se-ia fingido vítima de um assalto, no decurso do qual Maria dos Prazeres fora assassinada. Segundo a acusação, no assalto estariam implicados os criados do desembargador, seus cúmplices.
zejava
di
meter
vados
doa
balo
rão
tar
migo