Copyright 2007, CLUL
um quarto de folha de papel escrito no rosto.
uma linha em branco entre a fórmula de endereço e o início do texto.
O autor ameaça o destinatário de arrasar uma das suas fazendas caso não entregue as moedas pedidas.
Reproduções não dispensam licença da DGARQ/TT.
No processo consta que João José Nogueira, de alcunha o «Pespega», se reunia com outros indivíduos para escrever cartas de extorsão ameaçadoras a algumas das pessoas mais ricas de Setúbal. Ele e o seu sócio, o Parrela, foram também os principais suspeitos de um roubo ao Prior de S. Julião. Apesar da insitência do Tribunal para que confessasse, João José Nogueira sempre disse que apenas encontrara uma trouxa no sítio da Pedra Furada, que a levara para casa, e que a entregara a Maria de Jesus, com quem vivia amancebado. No entanto, como também lhe tinha sido aprendido um recibo que permitia comparar letras, acabou por ficar provado que o autor material das cartas era mesmo João José Nogueira.
Os processos dos réus incluem cópias desta carta.
o
zendas