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uma folha de papel dobrada escrita no rosto e verso do primeiro fólio e com o sobrescrito no verso do último.
cinco linhas em branco encabeçam a carta que começa sem fórmula de endereço e tem a primeira letra capitalizada.
papel rasgado
o sobrescrito está rasgado e tem apenas uma indicação sobre o remetente.
O autor escreve a um seu superior dando notícias da sua atividade.
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Processo relativo a Cristóvão Leitão de Abreu, ouvidor-geral da gente de guerra em Colombo, Ceilão (hoje Sri Lanka), acusado de sodomia e proposições heréticas no ano de 1642 pelo Tribunal do Santo Ofício. Foi acusado por Aleixo Penalvo, soldado da armada, português, natural de Lisboa, de 17 ou 18 anos, instigado pelo seu confessor. Foram ouvidas 31 testemunhas, o que resultou num volumoso processo. O réu, nas suas cartas, bem como em documentos oficiais contidos no processo, denuncia a deslealdade de Frei Francisco da Fonseca (vigário-geral) e de Frei Miguel Rangel (Bispo de Cochim). Os seus aliados são Dom Filipe Mascarenhas e o seu irmão, António Mascarenhas, que o vão ajudando e lhe vão escrevendo para o tranquilizar na prisão. Já em 1634, o réu havia sido acusado pela Inquisição de Coimbra por judaísmo (processo 2514), enquanto ainda era estudante, mas tinha acabado por ser libertado. A conclusão do segundo processo foi também a de não haver provas suficientes contra o réu, reconhecendo-se até algum excesso na forma como ele fora perseguido. Cristóvão Leitão de Abreu foi libertado dos cárceres de Lisboa em 1646.
centamentos
ração
sim
Ziastico
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çequa
ho
peza
prezenta
çoe
me
pitais