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meia folha de papel escrita em ambas as faces.
três linhas em branco entre a fórmula de endereço e o início do texto.
cruz
O autor pede vários favores e produtos ao destinatário da carta, nomeadamente açúcar e a venda de anéis de vidro, agradecendo o envio de escorcioneira. Também acusa várias pessoas em Portugal de práticas de judaísmo.
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Processo relativo a António Rodrigues, contratador, natural do Mogadouro, preso pela Inquisição de Lisboa em 1672 por judaísmo. As duas cartas contidas no seu processo foram entregues na mesa do Santo Ofício pelo familiar Pedro Ferreira, seu destinatário, por conterem acusações de judaísmo contra António Rodrigues e outros familiares seus que, perseguidos pela Inquisição, tentaram fugir do reino. Foram escritas por um conhecido de Pedro Ferreira, Afonso Mendes Rodrigues, que estava a viver em Bordéus.
No cabeçalho está uma anotação processual: «Estes dois escritos entregou em Meza o familiar Pedro Ferreira em 23 de Maio de 1672; Barbosa». Na margem da décima linha de texto do verso, o anotador acrescentou «Réu», por o texto conter o nome do réu acusado no processo.
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