O autor dá notícias ao destinatário, avisando-o de que não estranhe nem leve a mal um contacto da sua parte, pedindo perdão e recordando também a altura em que fora preso por um ouvidor, acontecimentos que sugere serem do conhecimento do destinatário da carta.
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Sr Dionisio Frra da Sa
Meu amo do C já q a emproviza ocaziam me nam deu logr de lhe ma
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[2] | nifestar o q lhe queria dizer qdo o chamei q vmce nam deve estranhar
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[3] | nem tomar por belipendio o modo per vista á nossa amizade. e se em
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[4] | corri em culpa, nam o tinha na vonte, e hũa e mtas vezes lhe pesso perdão
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[5] | e sosua q os sentidos estavão tam torvados q permetia ásertos por
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[6] | q vmce mto bem sabe o modo com q me prendeo da outra ves o dr ouvidor, e o
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[7] | compa do preso de Anto Joze, e de dois larrois, e do q ficou culpado na
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[8] | merse de fernandelho, e o q passei, como tambem se lembre vmce de q
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[9] | eu lhe nam dei pte algũa qdo o chamei só sim q tinha nego com vmce
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[10] | q fosse por á rua avito isto he por a verde q espero vmce tenha
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[11] | na sua Lca; Fico mto a sua obeda o ceo gde a sua pessoa por mtos annos
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Coimbra 10 de julho de 748
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[13] |
De vmce
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[14] | M A afectivo
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João d olivra Mags
em nos vendo deos querendo
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[16] | lhe direi ó pa o q o chamava q
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[17] | he nego de supuzissão ea
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