Um criado escreve ao patrão na tentativa de se ilibar do furto de que foi acusado.
[1] | cão. Estimarei mto a sua saude e da sr Roza pois a ma
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[2] | fica ao seu dispor para
quanto me determinar
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[3] | Dou pte a vmce
q a primeira noticia que tive Logo
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q dezembarquey no biato Anto foy que esta
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[5] | va meu Irmam
sopultado aonde fiquey
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Inteiramte sem saber quaze pte de mim cheguey
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[7] | as janellas Berdes a Caza de minha cunhada e lhe
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[8] | pedy a chave da Caxa para ver a
minha Roupa
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[9] | em que termos estava e achey toda cheia de
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[10] | Bollor tão
somte achey sem deferenca alga
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[11] | huma jaqueta desa La gorssa e hum colete e a
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[12] | mais toda perdida aonde comissei a ter Razoens
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com ma Cunhada aonde apareçerão dois mor
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[14] | Segos e me levaram prezo
ando agora a Excutar
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[15] | Com ma Cunhada pa ella me dar hum Ralojo
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[16] | que meu Irmam me dexou no seu Testamto e
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juntamte por via de dois pares de fiBellas q me
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[18] | faltaram na ma Caxa pois eu a achey aberta sem
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[19] | saber quem abriu e
minha Cunhada nega
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[20] | que a não abrira e portanto quero ver se passo a
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apanhar alguns fatos de meu Irmam com que
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