O padre José de Sousa de Carvalho escreve ao cónego João Baptista a contar as heresias que lhe disse Diogo Vaz de Ameida Ribeiro durante uma conversa mantida entre os dois.
[1] | Mais q
duvida q haja Inferno, e Purguatorio, porq
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[2] | ou elles morrem em graça, ou em peCado, se em graca
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[3] | he certo q vão, pra o Ceo, se
em pecado pra o Inferno, o q
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[4] | tudo duvida pella rezão asima dita de Ds Nos
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[5] | Remir, digo Christo N Sor nos remir
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Mais q tao util lhe podia ser hum confessor
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[7] | a hora da morte como hum Castanheiro.
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[8] | Mais q as amizades venerias não herão pro-
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[9] | ibidas porq
Ds manda amar ao proximo, elles q
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[10] | tãobem o são proximo; e por isso não proibidas
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[11] | Mais q os dizimos são
indevidamte dados aos Parro
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[12] | cos. E ja o anno passado teve comigo a mesma
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[13] | converssa, mas não fis cazo por estar bebado,
a cahir por terra
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[14] | e foi na prezença do
Pe Joze Pedro de Nesprei-
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[15] | ra frega de Mundão. Vmce fara o q lhe pareçer
De VSa
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[16] |
Servo mto asste Vnor e obgdo
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[17] |
O Pe Joze de Souza de Carvo
Cazal de Caver-
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[18] | naens
2 de Ju-
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[19] | nho de 1797
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[20] |
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