PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

Facsimile Lines

1706. Carta de António Mendes Pimentel, proprietário de loja, para Bernardino de Andrade, escrivão.

SummaryO autor apresenta um protesto, como resposta a uma notificação da Câmara Municipal de Lisboa.
Author(s) António Mendes de Pimentel
Addressee(s) Bernardino de Andrade            
From Portugal, Lisboa
To S.l.
Context

Matias de Aguiar, ourives, tentou, por meio deste processo, reverter uma anterior sentença que autorizava o aumento de renda do seu estabelecimento por parte do proprietário, António Mendes de Pimentel. O primeiro argumenta que, por alvará régio de 1429 e por postura da cidade de Lisboa, cujos textos estão traslados no processo (fólios 11v a 14r), os ourives do ouro e lapidários estavam obrigados a ter loja no arruamento destinado ao seu ofício e não em outro, pelo que a alteração do valor de arrendamento que lhe estava a ser imposta o impedia de manter o seu negócio. Dentro dos atos judiciais deste processo, foi pedida pelo escrivão do processo da Câmara de Lisboa, Bernardino de Andrade, uma avaliação da loja, propriedade de António Mendes de Pimentel. A carta aqui presente é exatamente a constestação por parte de António Mendes de Pimentel a essa ação judicial.

Support uma folha de papel dobrada, escrita em todas as faces.
Archival Institution Arquivo Municipal de Lisboa
Repository Miscelânea, Autos Crime
Collection Caixa 29
Archival Reference Processo Matias de Aguiar [11]
Folios 16r-v
Socio-Historical Keywords Tiago Machado de Castro
Transcription Tiago Machado de Castro
Main Revision Catarina Carvalheiro
Contextualization Tiago Machado de Castro
Standardization Raïssa Gillier
Transcription date2015

Page 16r > 16v

[1]
[2]
Esc Bernardino de Andrade

Eu não consinto na avalia-

[3]
cão da minha fazenda, nem
[4]
pessoa alguma a pode ocupar
[5]
sem se ajustar comigo no pre
[6]
co, q a mim me acomodar; e assim
[7]
protesto de nullidade a quan-
[8]
to se obrar à instancia desta
[9]
parte q he Mathias de Agui-
[10]
ar, contra o qual tenho senten-
[11]
cas da Rellação, e a estou ex-
[12]
ecutando no juízo do civel
[13]
aonde tenho declarado o pre-
[14]
co, q quero pla minha logia
[15]
q o senado não pode mandar
[16]
avaliar em prejuizo das
[17]
snncas da Ram, q tenho a meu
[18]
favor, e a hei de dar de arren-
[19]
damto, a qm me fizer melhor
[20]
condicão, q assim fas tambem
[21]
o senado com as suas logias
[22]
e cazas, e no mesmo juizo
[23]
do civel protesto de requerer

Text viewWordcloudFacsimile viewPageflow viewSentence view