O autor avisa o destinatário do que ele irá receber, em géneros, por diferentes intermediários. Dá-lhe também instruções sobre como agir com o dinheiro da venda dos mesmos géneros, quase tudo sacos de açúcar. Pede-lhe segredo por causa das expetativas de um credor.
[1] | como no dro e emporta a contia que aqui dey
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[2] | em mueda pa dar a Vmce em 144500 reis e deste
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[3] | fara Vmce e do dinheiro das mais couzas em
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[4] | tregara ao Sr Anto Pires a coantia de du
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[5] | zentos e sincoenta e dois mil Reis estes
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[6] | lhe ha de Vmce emtregar o cabo de trinta
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[7] | dias pois espero em Vmce não haja
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[8] | falta pois eu lhe mandey dizer em hüa
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[9] | carta que lhe escrevi que lhe tinha re
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[10] | metido a Vmce em hua letra de seis sen
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[11] | tos e oytenta mil Reis que mandarão re
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[12] | metida a Vmce com estes trinta dias de
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[13] | vista pois eu lhe mandei dizer isto na
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[14] | carta por ele não dis comfiar que o seo
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[15] | dro hia empregado pois a Vmce bem
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[16] | sabe como ele he pois se ele lhe porgun
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[17] | tar se eu lhe mandey algua letra diga q
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[18] | sim mas que não he meo senão aqu
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[19] | ela dita coantia que a outra que hera
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[20] | seo que lhe mandarão pa emtregar e a
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[21] | sim espero em Vmce tudo isto me
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[22] | faça pois de sorte nenhua quero que e
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[23] | le sayba que lhe mandei nada empregado
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