O autor avisa o destinatário do que ele irá receber, em géneros, por diferentes intermediários. Dá-lhe também instruções sobre como agir com o dinheiro da venda dos mesmos géneros, quase tudo sacos de açúcar. Pede-lhe segredo por causa das expetativas de um credor.
[1] | Pois ele coando me deo o dro me dice que
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[2] | o queria em letra segura e se eu mando
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[3] | algua couza empregado que lhe mando
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[4] | eu remetido pois emtendo que ele queria
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[5] | sua comviniençia e eu como sou pobre não
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[6] | poço fazer pois isto he por que
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[7] | lhe peco segredo e com isto não emfado
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[8] | mais a Vmce que ds o gd por mo an
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De Vmce
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[10] | seu omilde criado
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[11] |
Lourenco da Costa Sales
e Vmce não se esqueca
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[12] | do que lhe mandei dar
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[13] | a ma companheira
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Recebera mais de Mel dos Reis a coantia
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[15] | de 24000 o q deles pasou obrigação
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[16] | a Antonio Joze Franco pois que a ha Vmce
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[17] | a obrigacam e lhe emtregara o dito dois sacos
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[18] | de asucar hum com marca e outro
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[19] | recebera de Mel de Matos hum saco de
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[20] | asucar estes tres çacos de asucar Vmce
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[21] | os pezara a parte e porá o dro junto com
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[22] | os vintes e coartro mil reis esta o dro podera
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[23] | fazer dele o q quizer que isto não he
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[24] | que he de hum camarada meu por me
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