O autor narra ao Príncipe Real sobre como sobreviveu ao atentado dos partidários da independência do Brasil. Dispõe-se a continuar no cargo de Governador de Pernambuco até ser substituído, mas pede que tal substituição não tarde.
[1] | dado constantemente a
Vossa Magestade parte do suc
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[2] | cessos que tem havido nesta Provincia, não devo (ainda
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que brevemente terei a honra de escrever mais larga
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[4] | mente a Vossa Magestade) deixar
passar esta occasi
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[5] | ão da passagem do Paquete por este Porto sem levar
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[6] | áo conhecimento
de Vossa Magestade hum cazo
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[7] | extraordinario aqui acontecido na noute de 21 do
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[8] | proximo
passado.
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[9] | Recolhendo-me as oito horas da noite áo meu
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[10] | quartel entre dous amigos,
áo passar a Ponte chama
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[11] | da da Boavista para a Rua do aterro, hum assas
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[12] | sino disparou
sobre mim a queima roupa hum
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[13] | bacamarte carregado de ballas, e metralha. Corri
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[14] | ainda
que muito perigozamente ferido de espada
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[15] | na mão sobre o traidor que se precipitou no
Rio:
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