O autor relata ao primo pormenores sobre o seu processo e clarifica as suas ações nos dias que antecederam a carta.
[1] | Que não. Partia dipois a Caza do VisConde
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[2] | com outro requerimto pa se lhe por menistro
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[3] | curador da sua pesoa e bens nomiando e pedin
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[4] | do o do imventario da Rua da Rosa q o viz-
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[5] | conde lhe premitio q sin cazo saia. progun
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[6] | tandolhe se VSa tinha tido algua aplicação
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[7] | ao q seu mano respondeu q so na solfa e
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[8] | rabeça e q de prezte lhe tinha mandado precu
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[9] | rar a q estado se queria emclinar e VSa lhe
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[10] | mandara dizer q a ser soldado, ponto este
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[11] | em q o vizconde se llevantara da cadeira
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[12] | e dera hua volta em redondo, dizendo q so
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[13] | na India, e q precebeu seu Irmão as couzas
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[14] | tão Lembradas q receia algum bom suceço
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[15] | q poça surtir destes requerimtos e q ben ser-
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[16] | to está q se elle o não puzer fora, q não
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[17] | fale outrem q sertamte os não consiguira
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[18] | dizendolhe o vizconde q ámanha 5a fra pa
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[19] | case por lá; eu desconfiey q seu mano tem
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[20] | desconfiancas de qm por VSa requereu á rai-
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[21] | nha, e a cauza he, porq logo q cheguei en
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[22] | trei na cavallariça e emtreguei o cavalo ao
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[23] | Belao, este me entrou a proguntar aonde
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[24] | VSa estava porq sabia q estava solto e pro
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[25] | guntando qm o soltara, me dice lho tinhao di
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[26] | to, e q todos o dizião, como VSa fora solto
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