O autor aconselha o destinatário a não confiar no pai, alegando que este tudo faz para manter o filho na prisão.
[1] | de mim mto desejadas pa alivio da minha saude pois
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[2] | ainda como primeiro afecto venero a sua pessoa, e
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[3] | saberei estimar a sua saude quando vmce della me dé
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[4] | os seguros
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Não sei se neste Largo espaço de tempo te
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[6] | rá vm ja conhecido os enganos do Snor Pay com q o
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[7] | vai demorando nessa cadea e quando de todo não este
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[8] | ja desenganado querolhe dizer como amgo que sou seu
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[9] | e tãobem ja enfadado de que a sua pessoa se demore tan
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[10] | to nessa masmorra, que emquanto não desistir da sua
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[11] | teima ha de ser perpetua a sua prizão, e isto na sua
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[12] | mão está querelho evitar e bem podera vm escuzar
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[13] | estes enrredos que o Snor Pay com bem má conciensia
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[14] | tem formado, que não servem de mais que de o eternizar
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[15] | nesse Aljube, pertendendo eu com bem força pollo fora
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[16] | delle, com que vm considere em si, e se achar lhe posso
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[17] | servir, entenda que eu e toda esta caza como sempre
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[18] | me tem promptisimo no seu serviço que Ds Gde ms
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[19] | ans de caza em 5a fra
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Snor João Correa da Sylva figrdo Castello Bran
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[21] | co
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[22] | De vmce
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[23] | Mto Amgo e C mais obrigadiçimo
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[24] | Manoel Mendes de Souza Trovão
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