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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

1735. Carta não-autógrafa de Joana para o seu irmão, António José Cogominho, fiscal da Intendência das Minas de Sabará.

Autor(es)

Joana      

Destinatário(s)

António José Cogominho                        

Resumo

A autora, viúva e mãe de 12 filhos, queixa-se ao irmão das suas dívidas e pede-lhe ajuda.
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[1]
Irmãa Luiza q me não cansase q ofensa hera pa
[2]
Maria; olhe meu Irmão todos sam filhos mas como
[3]
vejo q Ma esta em caza do sor Balx seponho
[4]
elle e seu Irmão q he o sor Anto q he pradinho della
[5]
sempre se han de alembra della e esta como
[6]
esta em caza e sempre o sentido de seu pais foi a
[7]
cazalla eu tambem tinha ese gosto pa ficar
[8]
em sua er companhia e ter estes dous peque
[9]
nos q he Anto q tem outo annos pa nove e hu
[10]
ma menina q se chama anna q tem quatro
[11]
annos q Ma como sempre se queriro em S Clara
[12]
sempre o noso sentido foi a ser freira mas mas
[13]
meu Irmão isto não he pa tira vontades mesta
[14]
sempre me asistio as minhas penas e lhe firmo
[15]
q tem sentido tanto a morte de seu pay co
[16]
mo eu fose propia elle tudo lhe meresia porq
[17]
não se pode emcareser o querer dele ambos
[18]
porq mais queria a filha q a mim porq cando
[19]
eu queria alguma couza ella hera o q o pedia
[20]
e não poso emcareser mais q so a vista o podia
[21]
espilcar, Eu foi falar com o sor Belxior di
[22]
zendo lhe me disese o q eu avia de mandar
[23]
dizer a vm dos seus papeis me dise q elle he
[24]
ra o q lhe via mandar a Reposta de tudo
[25]
asim neste particular não lhe poso dizer
[26]
nada e me dise q a sra D Joanna Micaella
[27]
hera morta q asim lhe tinha dito na caza
[28]
de Baraguãnsa agora fara vm o q lhe pa
[29]
reser e tambem lhe foi pedir me man

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