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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

1833. Carta de Joaquim Alexandre Gravelho e Silvério do Carmo, presos, para um Senhor Melo.

Autor(es)

Joaquim António Gravelho       Silvério do Carmo

Destinatário(s)

Melo                        

Resumo

Dois presos escrevem a um conhecido seu tentando convencê-lo a interferir em testemunhos que os poderiam comprometer.
Page 10r

[1]
de 1833 AMo frco Melo

estimo q o reseber desta esteja bom

[2]
de saude em Copa de qm Vcemce mais deje
[3]
gare pois eu fico bom grasas a deos
[4]
para senpre mais estou munto a
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paxonado por mori de huma izimina
[6]
são q ha Ca na prizão a respeito
[7]
dos ralhos q eu tive Com o Silverio
[8]
quando vemce Ca estava i mais o bornar
[9]
do i mais o João dos sostos pois o pedro
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q esta Ca prezo dise o aditor q eu
[11]
tinha dito q ele estava inosente
[12]
quando eu não dise tal q não sei
[13]
se ele foi o não ele de us a vemces
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e testemunhas i la an de ser preganta
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dos para ver se he verde se eu dize
[16]
lo Com q asim eu i o silverio lhe pe
[17]
dimos por alma de qm tem no outro
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mundo q pesa o bornado i o João q
[19]
em sendo preguntados q digão q
[20]
não ouvirão tal Couza pois vemces
[21]
bem sabem o q são trabalhos asim
[22]
espero q me fasam esta ismola Snr
[23]
melo fico esperando a resposta
[24]
desta

deste Seu munto amigo i obrigado Joaqm gravelho i Silverio do Carmo

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