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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

[1545]. Carta de Dona Margarida de Alcáçova para o seu irmão, Pedro de Alcáçova Carneiro, secretário de estado.

Autor(es)

Margarida de Alcáçova      

Destinatário(s)

Pedro de Acáçova Carneiro                        

Resumo

A autora comenta uma carta anterior, desculpando-se de que o seu marido não seria conhecedor do seu conteúdo. Agradece uns queijos muito bons e fala de ovos que fizeram mal a uma amiga.
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[1]

se soubera q da mynha avya de ter tãto desgosto

[2]
amtes me soportara com muytas cousas q lhe dar
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cõta delas porẽ porq me parycya q não tynha
[4]
outrẽ a quẽ dar esta comta q se mays doese de
[5]
mynhas cousas q vosa me ho mays largua
[6]
mte do q devera beyjarlhey as mãos se tiver aỹda
[7]
a mynha carta mãdarma porq Ruy mẽdez como
[8]
que mal sabe parte dela cuyda q lhe yscryvy
[9]
outra cousa porq heu lhe juro por sua vida
[10]
q Ruy mẽdez não sabya q lhe eu yscryvya mas
[11]
ãtes esta aguora morto cuydãdo que vos eu
[12]
alguñs gramdes ceyxumes e nysto me fara mto
[13]
gramde mce e mto mor crer esta verdade e não
[14]
ponha culpa a Ruy mẽdez porq esta gemte ho
[15]
faz não ãdar em sy nẽ sabe a que se torne
[16]
e mtos dyas a q ele eu sabemos quãoto vosa mce
[17]
folgua de nos fazer mce asy neste i caso como
[18]
todos os mays e se ele bem soubese parte da
[19]
maldade desta gemte não nos culparya eles
[20]
rỹse qua de comcerto e que nũqua tal falarão

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