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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

[1580-1600]. Carta de dona Filipa de Jesus de Portugal, freira, para dona Constança de Noronha, abadessa.

Autor(es)

Filipa de Jesus de Portugal      

Destinatário(s)

Constança de Noronha                        

Resumo

A autora conta como esteve doente; no convento onde se encontra, tem de escrever as cartas às escondidas, enquanto as outras freiras dormem.
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mui ille
[2]
snra
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se cõmo desejjo me fora posivel mtas vezes

[4]
enfadara a vs cartas minhas mas sou eu
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tão mofina que pa algũ mumẽtu descãsar
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nẽi ese meio alcãso senão a custa de por
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me escõder velar enquãto as outras
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dormẽi tamãnho pecado mortal se faz de
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me verẽi tomar la pluma ẽn la mãno
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mas cõtudo nada disto bastara pa disto
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me tirar se ũa isquinẽçia que tive me
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não tratara tão mal que me pos ẽn
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estremo de morte da qual estou ainda tão
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fraca que se não he ẽn braços d outrẽi
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não me poso por min tẽr. as quartãs
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as quartãs não se me tirão nẽi ha mal
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que de min se espeça estas são as novas que
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de minha saude poso dar a vs as da
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vida e cõsolação bẽn ha por que se jjulgẽi
[20]
por iso não enfadarei a vs a quẽi peço mtas
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e mto bõas de su salud. cuja ilustrisima pa
[22]
defẽda ds por tãtos anos cõmo pode e eu

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