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Maarten Janssen, 2014-

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[1582-1584]. Carta de Manuel Leitão, ex-guarda do Santo Ofício, para [João de Oliveira].

Author(s) Manuel Leitão      
Addressee(s) [João de Oliveira]      
In English

Request letter from Manuel Leitão, former guard of the Inquisition of Coimbra, to [João de Oliveira].

The author asks for some favors to someone he trusts.

Violante Nunes, born in Seia, was a new christian. While she was held in the jail of the Inquisition of Coimbra, she gave birth to a boy that many people could attest was the son of Manuel Leitão, a former guard in the same jail. This letter was probably sent by Manuel Leitão, who at that time was in Lisbon serving a sentence, to João de Oliveira, in Santa Comba Dão. The previous crime of Manuel Leitão was the facilitation of correspondence between inmates and their families and friends.

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Page 119r > 119v

[1]
[2]
Snor

façame m q se veja minha maĩ e miçia gomez e q

[3]
lhes diga como fico mto bẽ desposto e q m ẽcomẽdo
[4]
sua bẽsão e q tenho mta cõfiãosa noso snor q muito
[5]
sedo nos vejamos p coallqr via q seja e q não se agaste
[6]
nimgẽ por / tãobẽ lhe peço q coymbra agora
[7]
vm pasar per va por sãota justa he jumto a capella
[8]
das casas q forão do recoveiro pgũte por dous cristãos
[9]
novos q sairão neste auto pasado sãobinitados se cha
[10]
ma ho lco amdre nunéz he houtro se chama do nu
[11]
néz e são da tore de mẽcorvo he secretamẽte
[12]
lhe diga como esteve comigo e hõde fico e q não
[13]
lhes escrevo porquãto são çerto estarẽ ai mas q lhes
[14]
beijo as mãos e q me escrevão llogo porq ca a
[15]
si ho fazer/ he q ho q lhes dei no carçere aõtes q se
[16]
fizese o auto q me mãodasẽ a miçia gomez a sãota
[17]
cõba q se lho não mãodarão haymda q ho dẽ a vm pa q
[18]
lho lleve e por sinal q lhe cosi hũa cõta na sua ca
[19]
Rapusa de doo/ e do q vm pasar helles secretamẽte
[20]
fara cõta a misia guomẽz porq se ho não tẽ arecadado q
[21]
ho mãode arecadar//. follgara muito d estar parte
[22]
e a tẽpo pa lhe fazer allgũ serviço mas cõfio noso snor
[23]
q se me der vida sirva esta m as mais a heses snores de sãota
[24]
cõba q lhe pareser e a snor seu sogro e cunhado beije as

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