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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | O autor expressa indignação por António Salgado ir muitas vezes a sua casa com um soldado. |
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Autor(es) | João Baptista de Sousa |
Destinatário(s) | António José Martins Salgado |
De | Portugal, Lisboa, Açougue Velho |
Para | Portugal, Lisboa |
Contexto | A Intendência Geral da Polícia enviou um aviso à Guarda Real, onde se declarava que António José Martins Salgado tinha em seu poder três livros in folio furtados (dois encadernados e um em papel pintado, contendo várias pinturas, todos escritos em língua italiana) da Biblioteca do Real Mosteiro de S. Vicente: «Recopilação de Diversos Monumentos Antigos», «Primeira Centúria das Estampas Iluminadas e Não Iluminadas por Buchoz», «Primeiro Tomo das Antiguidades de Herculano». Feita a busca na possível morada do suspeito, não se encontraram livros nenhuns, mas antes quatro cartas que continham matéria considerada "suspeitosa". No processo, percebe-se que António José Martins Salgado e João Baptista de Sousa estiveram envolvidos no furto dos livros e em celebrações de magia sobre eles, envolvendo um padre. Percebe-se também alguma confusão entre as obras furtadas e o Livro de S. Cipriano. No processo há uma série de testemunhos relacionados com crenças mágicas. |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Casa da Suplicação |
Fundo | Feitos Findos, Processos-Crime |
Cota arquivística | Letra J, Maço 192, Número 23, Caixa 512, Caderno [2] |
Fólios | [12]r-[13]r |
Transcrição | Leonor Tavares |
Revisão principal | Rita Marquilhas |
Contextualização | Leonor Tavares |
Modernização | Catarina Carvalheiro |
Anotação POS | Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Data da transcrição | 2007 |
1829. Carta de João Baptista de Sousa, cirurgião, para António José Martins Salgado, lavrador.
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