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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | António Xavier de Melo Negreiros, sob falsa identidade, tenta extorquir dinheiro a Mariana Augusta de Castro. |
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Autor(es) | António Xavier de Melo Negreiros |
Destinatário(s) | Mariana Augusta de Castro |
De | Portugal, Lisboa |
Para | S.l. |
Contexto | O réu deste processo é António Xavier de Melo Negreiros, natural de Tavira, preso por lhe ter sido encontrada uma carta falsa. O réu dirigiu-se à casa de António Ribeiro de Castro e entregou uma carta a sua mulher, D. Mariana Augusta de Castro. A carta estava assinada pela Marquesa Ermelinda de Araújo e vinha acompanhada de duas outras que confirmavam a pobreza e doença da mesma senhora. Tendo suspeitado do pedido, D. Mariana Augusta de Castro pediu ao portador que voltasse no dia seguinte para levar a resposta, e entretanto preveniu a guarda da polícia. Na sequência disso, António Xavier de Melo Negreiros foi preso pelo soldado que estava de vigia. Quando interrogado, disse que, estando no Rossio no dia três de julho, pelo meio-dia, um tal Fernando lhe tinha pedido que fosse entregar uma carta à mulher de António Castro Ribeiro. Disse também que só lá voltara no dia seguinte porque assim lho tinham pedido. Acrescentou que ignorava o que a carta continha, se bem que soubesse que era para pedir uma esmola. Quando foi buscar a resposta, fez-se acompanhar do tal Fernando, o qual o esperou junto ao convento dos Paulistas. Questionado acerca de possíveis documentos contidos na carta e sobre assinatura da mesma, disse que sabia que a carta continha um atestado do prior do Paraíso e que era assinada por D. Ermelinda. Perante esta informação, perguntaram-lhe como era possível saber tudo aquilo se o tal Fernando lhe entregara a carta fechada. Subitamente, o réu mostrou-se perturbado e disse que não se encontrava em condições de responder a mais perguntas, pelo que o ministro deu por encerrado o interrogatório e o réu foi conduzido à enfermaria, onde permaneceria seis meses sem conhecer a sentença. |
Suporte | um quarto de folha de papel escrito no rosto e no verso. |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Casa da Suplicação |
Fundo | Feitos Findos, Processos-Crime |
Cota arquivística | Letra A, Maço 105, Número 10, Caixa 216, Caderno 2 |
Fólios | 3r-v |
Transcrição | Leonor Tavares |
Revisão principal | Cristina Albino |
Contextualização | Leonor Tavares |
Modernização | Clara Pinto |
Anotação POS | Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Data da transcrição | 2007 |
Frase s-2 | rer nerozidade ma r-me que |
Frase s-3 | çada brigou |