O réu deste processo, Manuel Rebelo, morador em Santa Marinha da Ribeira de Pena, foi citado por Francisco Álvares (clérigo de missa e morador na cidade de Braga) e recolheu-se numa torre com a mãe e o irmão. Para justificar o facto de não poder prestar declarações sobre o caso, o réu alegou que estava doente há mais de 20 dias e pede para não ser lançado da contrariedade e para lhe ser dado o termo conveniente.
Manuel Rebelo era vigário e reitor perpétuo da igreja de Santo André de Rio Douro. Perante a vacância da reitoria de Santa Marinha da Ribeira de Pena, opôs-se ao concurso da mesma, tendo ele sido eleito. Um dos candidatos, Manuel Coelho, contestou e apelou para a Santa Sé. Durante a resolução do processo, o réu manteve-se no cargo.
Marcos Brás era clérigo de missa e, quando a situação com o réu ainda não estava resolvida, foi proposto como vigário perpétuo da Igreja de Santo André do Rio Douro, com todas as regalias do seu antecessor. A carta que lhe foi enviada pelo réu foi uma reação às notícias e papéis que Gonçalo Fernandes, em presença de testemunhas, apresentou aquando da sua notificação.
A decisão de quem ficaria com o cargo cabia ao arcebispo confirmar em setembro de 1579.