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[1737]. Cópia de carta de autor não identificado, [padre], para [Ana Maria Joaquina do Paraíso], [religiosa].
Author(s)
Anónimo449
Addressee(s)
Ana Maria Joaquina do Paraíso
Summary
O autor transmite o estado de inquietação em que se acha pela ausência e distância da destinatária, assim como os sentimentos arrebatados que nutre por ela.
nem Como estou não que me pa
resse que me fugio os meos amor
zinho e que jamais os não torno
a Ver e que Imaginacoins E inda
Muito e muito pioras não forão
humas Saudades tam tristes
que não Sei espellicarte em que
Solidão me acho na falta do
meu Venzinho o quanto Longe
estava de tollerar esta Se me visse
com a minha Menina hora deixa
amorzinhos que histo ha de Ter
Sahida nos hemos de darlha Seja
como for Eu não posso aSim vi
ver dias Sim mas annos não
olha que te fallo como quem de
veras te ama quem me dera
agora ver a minha menina
e que fara ella agora neste Instan
tezinho e eu aqui a morrer Sem
me ser posivel Darlhe tantos tantos
e mil abrasinhos e eis aqui o que
mais me mata e me tira a vida
o querer vensser este Inposivel
pois Sim queria agora dar
tantos tantos Beiginhos na mi
nha menina e fazermos hum
felhinho aSim tanto Bonetinho
tu não queres pois o teo nino esta
morrendo e digote que agora huma
so pinga fazia vinte filhos que
não Sei como estou quem me
dera agora aqui terte comigo
que pella tua boc digo Boquinha
dirias ai coitadinho, olha que São
tais as Saudades que me aconpa
nhão que ja me Satisfazia che
gar a esta janella donde me a
cho e ver te ve ja o com que me a
comodava ai amor que não
Sei que ha de Ser de mim
que vosse matame tanto com
esse amor a ora que mo mostras
tes aSim tanto tanto olha que
não Sei que fizestes Se eu podera
aSim emfeitissarte eJa não se
me dera estou capas de gritar a
qui tam alto que dellictos São