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1832. Carta não autógrafa de Luzia Bela do Carmo para Joaquim Alexandre Gravelho, preso.
Author(s)
Luzia Bela do Carmo
Addressee(s)
Joaquim Alexandre Gravelho
Summary
Uma mulher conta ao destinatário, preso em Elvas e seu antigo amante, como padeceu ao longo de uma viagem.
q me fas alguma falta mas ja agora pasiensia farei o
gosto a algumas pessoas q o seu dezejo é verem xeia de
trapos
mas enqto puder
não ei de fazer o gosto a ne
nhuma pessoa e q eu morro o pe de uma pareide
se a minha prizão for demorada mas i deos quizer
não á de ser porq todos
me dão boa consolacão
de q a minha soltura ser breve asim Ds quira
q asim q xegar a Lisboa xamem a vezita q hin
da tenho tensão de ir
a essa sidade só o q te peso
q eu a não faças motivos o por donde de não me em
xeres os ouvidos conforme os enxião qdo estava
nessa sida
de q qdo aí xegar primro q fale contigo ei de falar
com outras pessoas pa me dizerem o
teu comportamto
pois na bespra q marxei bem recomendavão e q as
mesmas pessoas de outras vezes me dizião tudo
e a
gora se me desirem o mesmo podes contar q nem a som
bra tua quero ver e se te comportares con alguns
sentimtos por mim onde tu
moreres ei de eu aca
bar pois asim o deves fazer de mostrares algum
sentimto por mim porq os trabalhos q estou
pasando só deos
e eu é q sabe e inda o q te
rei a pasar ate q Ds seja servido de me por na
minha liberdade e o q te
peso q te lenbres
de mim com algum denheiro qdo o tiveres po
is eu de ti o das minhas manas não me
nem caza nen estante