Um criado escreve ao patrão na tentativa de se ilibar do furto de que foi acusado.
Sr Joze de Faria
Meu prezadissimo Ao da ma maior venera
cão. Estimarei mto a sua saude e da sr Roza pois a ma
fica ao seu dispor para
quanto me determinar
Dou pte a vmce
q a primeira noticia que tive Logo
q dezembarquey no biato Anto foy que esta
va meu Irmam
sopultado aonde fiquey
Inteiramte sem saber quaze pte de mim cheguey
as janellas Berdes a Caza de minha cunhada e lhe
pedy a chave da Caxa para ver a
minha Roupa
em que termos estava e achey toda cheia de
Bollor tão
somte achey sem deferenca alga
huma jaqueta desa La gorssa e hum colete e a
mais toda perdida aonde comissei a ter Razoens
com ma Cunhada aonde apareçerão dois mor
Segos e me levaram prezo
ando agora a Excutar
Com ma Cunhada pa ella me dar hum Ralojo
que meu Irmam me dexou no seu Testamto e
juntamte por via de dois pares de fiBellas q me
faltaram na ma Caxa pois eu a achey aberta sem
saber quem abriu e
minha Cunhada nega
que a não abrira e portanto quero ver se passo a
apanhar alguns fatos de meu Irmam com que