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[1818]. Carta de Joaquim Norberto Ferreira de Mures, escrivão, para Ana Augusta Ferreira de Mures, sua irmã.
Author(s)
Joaquim Norberto Ferreira de Mures
Addressee(s)
Ana Augusta Ferreira de Mures
Summary
O autor escreve à irmã lamentando a falta de apoio da família e pedindo-lhe um favor.
pa esta Cidade Trazelas a mim q estou nos
corredores da
Cidade, ou outra pecoa capaz, e
não havendo Com brevide Remetidas ao
Tio que
rem se Reconhecidas ahi por hum Snr Escri
vão, Se não foce o
Menezes hera bom pa e
u paçar tãobem hiar Destas
Atestaçoens
fazem mais Cazo do q de Justificaçoens
se te porem Cuidar
nisto com
Cuidado ou Rogar ao Elizeu Cuide
fazio Senão fação lá
como lhe parecer máis com
forme as Suas
Vontades etc
Inpinhandoce tanto como
a Mai não he male, q
só lhe
importão os negocios do Tio
e saber dos Prezos lá de sima
q aqui
estão a qm vendi ou ta
nho vindido as bestas talvez
com o cheiro do
q he meu péção
eu tanha Sentença de hir puxan
do pla
troxa como me parece mas
antes darei providencias pa livar
o caminho
q eu quizer e
q he
meu e Se não morrer permeto
a volta ou mais tarde ou mais
Sedo.
Nem de Tio nem de Paren
tes nem de amigos nada espero Senão o q for em
meu perjuizo, como a esperiencia me mostra, Se
só me importace o q me
pertence Eu aqui não vie
ra Se na minha Caza me deixace estar, esta
lição serveme de
mto
pa o futuro mostrará como
devo viver. Asim como as Cartas
q escrevi antes
da Mai vir pa
q não viece se dice não Receberão
o mmo se dira dos
q Se Seguirão; emfim seja
o qto for o tempo veremos
Não são estes trebalhos os q bastão
pa me amançarem