O autor protesta por falta de notícias, do destinatário e de seu primo, Alexandre de Abrunhosa.
d flca
a 10 d maro 1606
Vm se queixa q eu não escrevo e não passa
correio q não leve carta minha ora porq
não hai q escrever serei breve cö lhe dizer
q tem jaa dous correios q não vi carta sua
querera ds q seja ou por não querer ou
por não aver que, q me cötento, cö
tanto q tenha vm saude e os q lhe
bem querem q não ficarei eu cö a menor
parte, dias ha não vi carta de Alexre
d abrinhosa nem sei o q determina se faz
pensamto de se ir viver a esse reino de
castella, q se ora la estivera deserto
com sua casa se me offereçeo estes dias
ocasiam de poder aver cartas de favor pa
monsor Nunçio em espagna q per
a ventura o favoreçera em algũa cousa
porem não sei q me lhe fazer cousa
q eu lhe aja dito nunca lhe pareçeo
bem, o q ds dee Remedio a quem o
ha mester, caa se diz dessas
prizõis de grandes homẽs é cousa de
grande conseguençia e consideraçam
o sr ds os livre e lhes faça aministrar
boa justiça, escrevi a vm açerca dos
papeis seus q caa deixou, mandeme dizer
se quer q lhos mande ahi a castella porq em
lisboa os quererão leer e ver. o sr ds a
guarde como deseja, mandeme dizer como esta o
negosio e lite do sr gioam d abrignosa seu sdor
valerio brignosa