Jhs Maria Joanna pobre E inutil, serva do senhor; A Muyto generosa E esclarecida senhora
dona angala de crasto, E A todos Aqueles, de cujos bens Tiver particular cõsẽtimento
seja senpre, vitoria en A milicia desta vida, he oniam he cõformidade cõ A vonta
de, do Mui alto AMen Ainda q despois, q ho uso da rezão, me deu conhecimento
da grande obrigação q tenho A vm Não tenha por esta via, nem por nhe
nenhuma otra mostrado, ho oculto he particular cuidado he lenbranca q sen
pre tive de sastifazer he pagar Aho menos alguma parte desta divida, he obriga
ção, cõ ho pobre cabedal de minhas Fracas oraçõis; não me parece descõveni
ente mostralo Agora (Ainda q tarde) Asi pola obrigação q tenho A min
mesma de mostrar q Faço ho q devo, como por minhas cousas não Fi
carem sem A valia q vm custuma dar por estimar mais (polo zelo q senpre teve
As cousas de deos) esta calidade de servicos q outros nhũs q lhe eu posa Fazer en os
quais, sen duvida pode crer, q sera senpre de min servida, pois sam de calidade q os
não poso provar cõ mais ividencia, he Asi nisto como no mais, nũca esta casa dei
xou de cõresponder Aho grande Amor (erdado Ja de nosos perdecesores) q teve A vo
sa m he suas cousas senpre boa polo qual lhe coube, tanta parte do sentimento q
vm pudia ter, daqueles casos cõ q noso senhor; Foi servido de Aprovar he de luzir suas
unicas he singulares vertudes como pudia caber a do mais propinco devedor q nem
pode ter; he isto A parte vm tẽ Muita resão he obrigação de nos tais casos, cõrespon
der A quem he, servindose he armandose de sua grande prudencia he desquirição
pera q, os golpes presentes não Fação Falha, en seus grandes merecimentos, antes sirvam
pera aumento deles, dando enxempro como se an d aver cõ as cousas os Fracos he pobres dos
dotes de graca de q vm esta dotada, cõ os quais pode preduminar A paixão A qual tem
de custume representar Aquelas cousas q A posam Acresentar; he esconder Aquelas q
A podem deminuir, he estas, não Faltam en as cousas d quis deos q Faltasem en as cousas
de vm porq Aqueles esteos, en q se tem o castelo de monsaras, he belmonte, Ainda
não são derubados, mas cativos( mal q nesta comũn desAventura se tem por menor)
he Asi se deve ter, pois q A troco dũm pouco de metal q en seus generosos Animos na tẽ
valia se an de resgatar suas pesoas tam ilustres pesoas, as quais ainda q cativa
não lhe pode Faltar liberdade, pera merecerem diante de noso sro enemigos maos
tudo trazidos mais cedo do q vm pode cuidar; diante de seus olhos, he cõ esta
he cõ ver; não Fia noso snor de seus imigos senão Aqueles de q muito se Fiar
(e pode desimular todas as mais perdas ainda q sejam, de tantos quilates como as
do seu Justos primogenito, ho qual como outro isac se Foi cõ muita, vontade pera
ho lugar do sacreficio, como q sabia q os premios q hia ganhar eram eternos he
não tenporais) cousa( de q vm deve de ter notavel cõsolação, por dever estar
certa da suma bondade, he ter colocado naquele lugar q merce A bondade he
santidade he vertude de seus tenrros Anos, onde pode cõ mais Facilidade
enterceder polos seus do q se custuma, Fazer na corte dos reis da tera he on
de estara gozando não ja os incõtantes he baixos estados he rendas da tera
mas os solidos he permanemtes do seo ja livre dos vaivẽis en q o mundo nos tras
A todos, q he mor merce q deos ha Feito nisto q se lhe dera muita prospori
dade he vida onde ela he de por, ventura cõ mais piligo de sua cõciencia por
Força se overa de Acabar; he cõ Ficar cõtinuando cõ A hobra q tenho de encõmen
dar A deos suas cousas dou Fin A esta cõ q noso senhor Acrecente As vidas he
estado de vosas m suas ilustres pesoas co lhe mostrar tudo Aquilo q sua alma
deseja A quem peco cõ toda A reverencia q devo q me de A sua bencão pera mi
nhas cousa terem aumento.