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Mto meu Snr bem quizera não dar a Vmce tanto deferimto, mas pa
rese q quere Ds q discorra devagar o meu discurso como
e asim torno a ir os pes de Vmce no posivel modo, a pedirlhe
seje servido quando vier asolvição e o mais q Vmce persizar di
zerme, do sto tribunal seje governado, por algũ dos padres des
te musteiro como em suspeitos em me falarem porq se ca vir
a Vmce não so porjudicara ao meu credito mas a minha vida
pois estas senhoras humas por ponderozas, outras por emnemigas
na minha comsiençia asim o fio delas em q Vmce não tem
a menor duvida, q lhe falo em comfição, e por iso não por
meto a Vmce ese livro q como seje tão velho não esta capas
de ir as maos de Vmce, mas como por tal não sei o autor, e a
lguns padres me tenhão dito o queime por eu me acu
zar de alguã comfuzão q me fazia quero pa mais
me livrar delas q Vmce o veja e se persizar o queime, ta
mbem me acuzo mais adevertindo me susedeo isto a tres
annos, pouco menos, q vendo o demonio em forma uma
na de hum homem não mal paresido e conhesio por ter pes
redondos fuzilar lumes dos olhos, e pelo q me dise apare
seme como vou dizendo emcostado a porta do casere pelo
meio dia, e me dise porq não verás tu para aqui seras mi
nha sem estrovo e eu teu, pa em tudo te dar gosto em q eu ca
hi no chão como emmortesida, e dipois tornando a mim me be
nzi mtas vezes e levanteime não o vi ja e quis Ds q de nim
guem fui vista por serem oras q estavão jantando e eu ir a
hum recado persizo isto suposto me acuzo mais q quando o
convoquei, como ja me acuzei algumas vezes, as q não sei
averguar, ouvi estando so dizerme huã vos, se tu minha toda
q eu por ultimo dise q sim comtanto q me valese em tudo
vejo gente não teve ifeito o meu comsentimto, de todas estas
culpas me acudo, ao Sto tribunal o rogo a Vmce lhas aperzentes com
as mais, pedindolhe pela comizaração q se deve ter com a mi
nha alma se sim as penitençias por estilo, q estas snras não
alcansem no seu poder porq não tirei mais hum instante
de vida e o mais q sentirei e perder alma, pois em tal cazo, so
ser por pordijo devino, poso acabar bem e em tal comflito, Vmce me
comseda a caridade q lhe peso comseguindome perdão e asolvição
q espero pezaroza e umilde, com a purdençia q pelo amor de Ds
suplico, por q porq não aja neste comvto algũ levantamto; e em
mim, tantos perjuizos, e perdoe Vmce pelo amor de Ds q gde a sua
peso como mto lhe dezeja esta de Vmce
Mais emdina serva
Soror Franca jozefa do Evangelista
torno a rogar a Vmce q sendo persizo falarme, sendo q não me lembro
de mais sircunstançias pa dizerlhe fale primeiro algum dos ditos p
adres, pa ver o como a de ser sem ser visto nem de fora nem de dentro, de fora pa
q não conste e de dentro pelo q ja referi, q tudo tem perigo o maior
pois chega a perca d alma N S, adevirto mais a Vmce e me acuzo, q o
orendo cazo asima referido, me não era posivel esqueser, m
as caleio e não o cofesava por resiar ir atta o casare donde he
emfalivel o meu mao fim, das maos destas senhoras como ja