O autor congratula-se, a partir do cárcere, com uma carta que lhe chegou do destinatário; comenta depois factos que conhece sobre algumas pessoas amigas.
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[2] | tanto folgei v
esta sua como v a vm em pa e
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[3] | a
todos nossos amigos e a minha mai q não
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[4] | tenho
outrem nosso sor me chege a tempo
q
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[5] | pague tantas merces e lembranca
como
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[6] | de min tem porq eu não tenho cõ
q lho
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[7] | page senão com a vida
q tenho offerecida
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[8] | por elle e por todos
meus amigos se for ncessario
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[9] | como se vera por obra
vm crea q estes dias estou
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mto triste cõ o embaraco da letra e por nam
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[11] | ver
reposta do dro
q mandei he dei por isso
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[12] | desgosto ao portador
tambem emComendo a
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v
m
q tenha mta cautella
porq com poucas pa
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[14] | lavras sendo conhecidas
entenderei o q for
ncesso
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[15] | quãto da sinal
dos pelhos não me podera mãdar
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[16] | outro mais incerto
porq o meirinho torto
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[17] | de
Coimbra foi por esse caminho tirando ora
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[18] | culpas de
min he todos esses signais
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[19] | foi dar na mesa por que eu fui perguntado
po
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[20] | isso mas pareceme
q nam lhe souberan
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[21] | dizer quem heram os mesmos
poq a min
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[22] | nam me nomearam
ningem mandame
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[23] | mais signais outros pa acabar de ser certo
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