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Maarten Janssen, 2014-

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1832. Carta não autógrafa de Luzia Bela do Carmo para Joaquim Alexandre Gravelho, preso.

Author(s)

Luzia Bela do Carmo      

Addressee(s)

Joaquim Alexandre Gravelho                        

Summary

Uma mulher conta ao destinatário, preso em Elvas e seu antigo amante, como padeceu ao longo de uma viagem.
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[1]
sim q corosponderes a cousa me mandes logo dizer não
[2]
me escrevas sem outro me mandar outra carta po
[3]
te mandares dizer en q prizão fico mais sinto
[4]
é não poder ficar numa sala tudo por não ter
[5]
dinheiro pa a pagar asim irei pa as enxovias
[6]
pa xorar mais a minha desgraça mais do q tenho
[7]
xorado se falares com algũa pessoa da ma terra
[8]
não lhe digas as minhas enfiliçidades pa não ir os ovidos da ma
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familia por não lhe dar mais desgosto do q ten
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nho tido com isto te não enfado mais desta tu
[11]
a l

Luzia q a vida te dou

[12]
ja pa minha consolacão joaqm o q te peso q fa
[13]
sas algumas pessoas mentirozas q me dezião q i
[14]
marxando dessa sidade q avias de fazer pior
[15]
do q tens feito asim so o q te peso é q te lenbres
[16]
do q te mando dizer aseita este coracão sa
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udozo xeio de tristeza pa mim nada a i de con
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solação depois q marxei dessa sidade inda os
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meos olhos se não enxugarão de me ver tão desgr
[20]
açada e lonje da ma familia q me parese q ja
[21]
não a ei de ver com o mesmo gosto q a via aDs a
[22]
te a prima vista Luzia Bella do Carmo ainda espero en Ds de te ver e de te dar 1 abra
[23]
co aDs Ds saudades A anna q mora defrontes
[24]
Saudades o Silverio q não me quis falar qdo vin dessa sidade
[25]
as mas pa conto a vista terão fim


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