Um companheiro de crime escreve a um preso, lamentando a sua prisão e pedindo informações sobre o processo.
[1] | Agosto de 1832
Joaquim
Com muito gosto peguei na pena só a fimi
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[2] | de çaber da tua boa Sahude em companha de
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[3] | quem tu mais dixijar pois a minha ao fazer
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[4] | desta
hé boa graças a Deos p çenpre.
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[5] | Joaquim cá tive a notiçia q fostes prezo
pois
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[6] | heu çinto da minha parte q hoveçe heça no-
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[7] | vidáde pois hiço não aconteçe çenão aos ho
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[8] | mes
pois heu nada he de hestimar q de
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[9] | preça çaias de heça caza p fora pois man
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[10] | dame dizer em q pontos vái a
tua Sol
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[11] | tura Com
histo não te henfado mais
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[12] | açeita Soidades do Joaquim Dias e re
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[13] | comendame a tua Luizzia e as minhas p
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[14] | Comtigo çó a vista terão fim
Hinaçio Joze Borego
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[15] | Não tenhote hescrito por cauza de não ter vagar
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[16] | porq temos çido muito apocentádos com o çerviço
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