José António Maltezinho, sob nome falso e ameaças, pede ao deputado Vicente António dinheiro para libertar um companheiro da cadeia.
[1] | Neiro logo
nos Escreve daquillo que he
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[2] | passado e se nós temos por notiçia que
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[3] | hé
aperzentado nas Cortes e em algum
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[4] | Tribunal Rial Nós logo de tudo
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[5] | sabemos Snr nos Uzamos
Como
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[6] | Homens de Bem VSa tem Sido
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[7] | muito Respeitado e mal o seu
feitor
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[8] | Antonio da Roza agora não queira
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[9] | perder muito por Couza pouca Snr
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[10] | por nós sabemos de tudo Cuanto çe passe
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[11] | e sabemos os
passos que VSa dá e mas
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[12] | da Sna saa Manna e de tudo
Cuanto lhe
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[13] | manda mas nós não queremos Saber
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[14] | disto o que queremos hé que
tão depreça
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[15] | Receba esta mandará Logo
o que se lhe manda
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[16] | pedir e adevirto que se aqui ha falta os seos
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[17] | Guados o
paguarão porq nós temos Muito
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[18] | em que nos Vingarmos pode contar que
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[19] | lha deitemos de Rastos que athé o proprio
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[20] | Laguar ha de ser feito Em
cinza ha de ser
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[21] | Em tudo Cuanto peguar Lume por nós tambem
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[22] | tambem llá temos
aMigos em Lisbo a seguir o seos
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