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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

1822. Carta de António Maria de Lemos, militar, para Lourenço António de Oliveira, juiz.

Autor(es)

António Maria de Lemos      

Destinatário(s)

Lourenço António de Oliveira                        

Resumo

António Maria de Lemos, preso na Cadeia do Limoeiro, escreve ao tio a pedir ajuda.
Page 13r

[1]
Muitoeu Tio
[2]
Calla fixada Cadeia Cidade 12 de Março de 1822

Muito Ei de estimar que estas duas Re

[3]
gras o Vão achar disfrutando huma feliz
[4]
Saude em Compa de tudo Cuanto
[5]
lhe pertençe
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Meu tio qua me tem dito a
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portadora desta que Vmce disse que se não
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Esqueçia de me mandar a Resposta
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e foi llá Segunda Vez e a Ignaçia
[10]
lhe disçe que Vmce não tinha quem
[11]
quá mandasçe agora lhe mandou par
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tiçipar que no Cazo que Vmce me quei
[13]
ra fazer a Esmola de mandar o Seu
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Criado Com a portadora para lhe ella
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emsinar adonde eu Estou e eu emtão
[16]
darlhe o signaes Sertos para que elle
[17]
se capaçite pa que eu Sou o proprio pois
[18]
Estemos Brebe a Hirmonos emBora
[19]
e pella disgraça em q me vejo
[20]
Com isto Não emfado mais
[21]

[22]
deste Seu Sobrinho q muito
[23]
lhe quer e dezeja a Vida
[24]
Antonio Ma de Lemos

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