Denúncia dirigida ao Intendente Geral da Polícia contra Isidro Gonçalves, responsável pela morte de Francisco Balhão.
[1] | Inbigo sentindoce o moço ferido
|
---|
[2] | gritou
e dice ai que me matarão
|
---|
[3] | elle patrão e os outros moços todos
|
---|
[4] | do partido do dono da caza
dicerão
|
---|
[5] | asim como o patrão calate q não
|
---|
[6] | he nada e
o levarão pa o Interior
|
---|
[7] | da Fabrica ali esteve algunes
|
---|
[8] | dias sendo Corado por
hum sorgião
|
---|
[9] | do Espital q mora na
Rua da
|
---|
[10] | Nova
da Palma depois diçelhe
|
---|
[11] | o sorgião ão Patrão o Rapas
|
---|
[12] | more mande o para
o Espital
|
---|
[13] | o que aSim fez e la moreu.
|
---|
[14] | Snr o Mattador ainda
esta em
|
---|
[15] | a Fabrica e ali estão todos
|
---|
[16] | os colpados naquela morte
|
---|
[17] | i dizem
q não podem ser prezos
|
---|
[18] | sem lecença da concerVatoria
|
---|
[19] | Hespanhola
porque são galegos.
|
---|
[20] |
|
---|
[21] |
Lxa
14 de 1828 digo Junho
|
---|
[22] | Exmo Snr mande prender estes homens amanham
|
---|
[23] |
de Noite pois a outr hora não os achão prin
|
---|
[24] | cipalmentte ao Domingo porque saiem
|
---|
[25] | a vender bolacha
|
---|
[26] |
|
---|