José do Espírito Santo escreve a um amigo responsabilizando-o pela sua prisão.
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Snr Joaqm das neves
o noso Amigo Alberto não lhe faz conta
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[2] | descubrir nigem
pois veio hum rapas
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[3] | de beJa so A fim de saber
de minha pri
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[4] | zão pois eles ambos, tem andado de
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suedade pois dizijara ser teu Ami
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[6] | go porq toda
a vida ouvi dizer q he
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[7] | hum Amigo Ainda
q seja no inferno
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[8] | mas tu he q foste
o q concoreste para
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[9] | eu ser prezo Agora quero
q me man
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[10] | des dizer o modo como he de ser
solto pois
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[11] | se eu tivera dinheiro Ja Aqui n
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[12] | não
estaria porque o dinheiro Acaba tu
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[13] | do pois quem trabalhos
dizeja os seus se
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[14] | lhe chegão com q Asim da lhe o rimedio
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[15] | com tempo e dipois não te queixes porq
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[16] | quem
Anda chuva fica mulhado se eu
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[17] | tivera aqui sultura eu perguntara
o
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[18] | q te A ti falta porq so Asim te
desculparas
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[19] | pois o favor q me
podes fazer he q de mim
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[20] | não queres nada Ainda
q daqui va
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[21] | para outra cadeia senão mandame
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[22] | A
resposta e com isto não emfado mais
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[23] | Aseita saudades
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deste
teu Amo
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Joze do espirito santo
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