Nicolau da Silva pede ao preso Sousa, que trabalha na enfermaria, roupa para se proteger do frio.
[1] | pa mim Snr Souza eu lhe mandei
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[2] | empurtunar da Emfermaria e agora
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[3] | me acho ja na Emxovia sem ter com
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[4] | q me cubra pois a minha mizeria tem chiga
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[5] | do a isso e por essa rezão hé q me valho de
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[6] | VM haja se compadeser de mim pello
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[7] | amor d' Ds com algua coiza que VM
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[8] | tenha em seu poder de resto da Emfor
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[9] | maria pois lembresse q cheguei á ul
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[10] | tima mezeria q he pocivel e lhe pesso
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[11] | q tenha compaixão de mim sobre
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[12] | o q lhe pesso q estou morendo com frio
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[13] | q Ds lhe ha de dar o pago e darlhe sua
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[14] | Liberde e tudo qto VM deza espero que
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[15] | me não dezempare com o q tam em
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[16] | carsidame lhe pesso.
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Sou d' VM
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[18] | mto Vor e mto Obrigo
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Nicolao da Silva
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