A autora conta ao padrinho um episódio de feitiçaria ocorrido dentro de um convento.
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Meu padrinho e mto meu Snor
q Vm Logre
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saude
mto filis o estimarei Como quem a todos Vmces
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he he tão obrigada
e devedora pella grandioza
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esmola q Vmces fizerão a Meu Irmão e pellos con
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tinos favores que de Vmces sempre
resebemos
tudo
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Meu padrinho e Snor hũa aflissão em q
me ve
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jo me obriga a fazer esta obrigada de meus confe
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sores sabera Vm em Como eu estive
no Conven
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to da esperanssa de Abrantes e estando na Conpan
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hia de duas freiras estas tais tendo notisia
q lhe muda
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rão dali o Capellão e sendo suas particulares amigas
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so juntarao Com outras
duas religiozas e fiandosse
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mim fizerão huma pineira pra saberem se o Capellã
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o havia de
ficar ou não eu confesso q fui buscar a
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pineira e quis asistir pa ver Como
se voltava a
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pineira e sem lhe bolirem q hera o sinal q dava pa
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dizer
sim o não mas não vi com medo de q me não
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quizesem asolver as q nesta ocasião
a fizerão são as
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seguintes
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Me dona Ma madalena dona he a qual he agora
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abadessa
e a Me Antonia Ma e a Me Catherina
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dos Saraphns e a
Me violante Ma de jasus estas são
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q eu sei q a fizerão
mas suponho não continuam
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e isto havera dois annos pouco mais e menos tambe
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m A Me
Joanna Catherina do mesmo Convento
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se gabou q a fizera e eu Snor padrinho, tenho
pre
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zunssão de q mtas tem feito isto asim pesso
a Vm
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