[1] | João Roiz casado nesta dita Villa q chamão o
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fornro que a dita sua molher maria Roiz era
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[3] | viva se vei cõ elle e chegou a esta Villa de mello
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[4] | vespora de ramos tratou de se confessar polla
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[5] | obrigacão da
Coresma a mĩ proprio, eu q ja sa
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[6] | bia o caso e esperava a primra conjuncão pera
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[7] | escrever a Vsms o não quis confessar e o
re
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[8] | meti a outros confessores que hũ delles mo re
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[9] | meteo ,e elle cõ instantia buscando pera isso
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[10] | duas vezes sua molher; de quẽ são
amiguo por
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[11] | ser a q diguo, e hũ seo cunhado, e elle mesmo
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[12] | me disse q lhe relevara pois eu era pisqui
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[13] | sidor do sancto officio, q asim se
chamará em
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[14] | castella, e isto tenho eu a bom sinal de em tu
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[15] | do não ser roim homẽ, mas enganado como igno
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[16] | rante declareilhe tudo e q não o avia de
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[17] | confessar e o
q deuz a de fazer e elle vai de
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[18] | boa vontade confessar em mesa sua culpa e en
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[19] | a a confessarei não tendo outra cousa
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[20] | em contrario de VSMS a quẽ peço por servi
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[21] | co de nosso sor pois elle o quer fazer que quanto
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[22] | for possivel com justica, o favorecão
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Vl de mello
2a outava da pascoa de 610
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Antonio feo d orta
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