Carta de um irmão para a irmã, Margarida, a contar-lhe pormenores do casamento do cunhado de ambos com uma segunda mulher.
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Irmã
Aguora q vay este portador faco esta pa
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[2] | por
ella me avise da sua saude de como esta
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[3] | e quera deos q va esta pa
q me venha all
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[4] | gua sua pa por ella saber de como esta
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[5] | escreveiome q
não fazião qua causa
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[6] | della nẽ se llembravão della quanto
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[7] | dizerme na sua q fazião qua conta
della
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[8] | Como negra ate aguora não ha quen
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[9] | faca menos de Irmã, mais do q me
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[10] | escreve aserqua
da parte q qua tẽ
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[11] | nymgẽ lho negua mais ja
escrevy
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[12] | a vm q me mandase a precuracão pa
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[13] | aver de fazer
o q lhe bem parecer por
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[14] | q doutra manra não ha quẽ de seu
dro
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[15] | asi no ar, quanto mais os Irmãos são mtos
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[16] | e cada hũ quer emtemder niso mais
fa
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[17] | zemdo vm procuracão pa vir a efeito
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[18] | da manra
q lhe bẽ pareser, quanto da
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[19] | llouvacão q diz aserqua de seu tio ao diz
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[20] | ou
anto piz não podẽ fazer nada sẽ
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[21] | procuracão sua porq asi vyndo a
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[22] | procuracão
a de ser requonhesida
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[23] | por a Justa desa sidade e mais em coymbra
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[24] | e
vindo tãobẽ no porto e vindo procura
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[25] | cão lloguo se fara aquyllo q bẽ lhe
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[26] | pareser porq
não ha qua qué lhe nege
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[27] | o seu, quanto aserqua dese homẽ q
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[28] | me escreve ser lla Casado não soube
cousa
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[29] | serta senão des q vy a sua e pondome
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[30] | cullpa ate aquy a não tenho
mais
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