A autora enumera os argumentos que a levam a considerar que o seu cunhado é judeu.
[1] | diz q dezeja de dezonrar hũa
filha dum crelego pelo
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[2] | mal q lhe quer
e quando não puder q ha de ver se
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[3] | pode acolh ho
propio crelego e q com ele ha de dor
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[4] | mir e e desomRalo pelos a Pater e
apouquar he
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[5] | homem q migou na
natureza da sua mula dizendo
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[6] | q a mula q estava com dezejos de fazer tal
couza
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[7] | e q o conhicia a a mula e diz q não he bautizado nen
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[8] | he cristam
q pera o ser q ho am de tornar a bautizar
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[9] | diz a mulher q lhe beije sua natureza
e q compriRa
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[10] | com ela na boca e por detras diz q dorme com a
mulher
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[11] | por não dormir com hua bura diz q
os sancntos q
sam
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[12] | abamtasmas e antam trona a dizer q o dizem os
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[13] | trusquos
porq se teme dos bõis cristãis
q lhe vam
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[14] | ha mão diz c o cazamento q se não fez per bom titu
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[15] | lo nem pera
acrecemtamemto do gerun umano se
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[16] | não pera velhaquear sem aver fruto de bemsam
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[17] | e se lho deus da
q ho ha de matar diz q sabe quem dor
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[18] | mim e desomrou hua minina de tres anos
diz q em
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[19] | algũas couzas pode o diabo mais q deus não quer
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[20] | q sua molher
va a igreia nem reze dizlhe q lhe não
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[21] | quer ver as comtas na mão pormeteu a sua molher
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[22] | de a matar se ela
cofecaua hũ pecado
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[23] | mortal e ela como boa cristam e filha
de bom
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[24] | varam e de boa cociencia se lhe sair de seu
mando
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[25] | so pelo comfesar
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[26] | e eu amtonia leal
ando esperado pola boa ora
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[27] | com as ilhargas cheas
por iso não poso irme aquzar
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[28] | a esa sancta imquisisam e sou molher q não poso ir a
pe
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[29] | nen a bariga me deixa
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