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Maarten Janssen, 2014-

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1649. Carta de autor anónimo para a Inquisição de Évora.

SummaryO autor escreve uma carta em nome de todos os presos da cadeia de Alcácer do Sal, denunciando o seu carcereiro, João Rodrigues Couceiro, à Inquisição de Évora.
Author(s) Anónimo385
Addressee(s) Inquisição de Évora            
From Portugal, Setúbal, Alcácer do Sal
To S.l.
Context

A presente carta de denúncia, relativa ao carcereiro da cadeia pública de Alcácer do Sal, é escrita em nome de vários presos por mão não identificada

Dentro do fundo do Tribunal do Santo Ofício existem as coleções de Cadernos do Promotor das inquisições de Lisboa, Évora e Coimbra. O seu âmbito é principalmente o da recolha de acusações de heresia. A partir de tais acusações, o promotor do Santo Ofício decidia proceder ou não a mais diligências, no sentido de mover processos a alguns dos acusados. Denúncias, confissões, cartas de comissários e familiares e instrução de processos são algumas das tipologias documentais que se podem encontrar nestes Cadernos. Quanto ao crime nefando e à solicitação, são culpas que não estão normalmente referidas nestes livros.

Support o texto da carta e o sobrescrito ocupam as faces exteriores de meia folha de papel dobrada.
Archival Institution Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Collection Inquisição de Évora, Cadernos do Promotor
Archival Reference Livro 220
Folios 30A r-v
Transcription Rita Marquilhas
Main Revision Cristina Albino
Standardization Rita Marquilhas
POS annotation Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Transcription date2000

Page 30A r

[1]
Senhores enquisidores
[2]

Os prezos da Cadeia de alcasere do sal

[3]
fasemos a saber a vosasmerses que
[4]
nesta tera esta hũa joão roiz Coseiro
[5]
Cristão novo natural da vila de araolhos
[6]
que ora serve a dois meses de Casereiro
[7]
nesta Cadeia que vindo hũa note destas
[8]
de jugar pera Casa se foi a hũa Cristo
[9]
e o tomoi nas maus e dize estas palavars
[10]
vem qua tu não mo prometeste de mo dar
[11]
pera que mo tiras es hũa enposteiro agora
[12]
te digo que não quero Cre en ti senão
[13]
na minha lee tomo o Cristo e lhe deu mui
[14]
tas panCadas que o Crebo agora fasemos
[15]
estas regas a vosasmerses pera nos desen
[16]
Caregamosnos agora dis que se quer pasar
[17]
a Castela testemunhas manoel da silva
[18]
anto glz tome gonsalues manoel saram
[19]
felipa nunes frca gonsalues todos perzos
[20]
nesta Cadeia
[21]

[22]

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