O autor queixa-se à destinatária do comportamento de uma mulher, aparentemente a sua mulher, e dá instruções para lhe mandarem várias encomendas à cadeia.
[1] | qu vinha ca na Segunda Feira nem
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[2] | veio segunda nem emte qui ca apareseu
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[3] | Porem qu me mande a manta i o lansol
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[4] | qu estou a dormir nas taboas i as minhas
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[5] | meias de lam qu não. tenho
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[6] | i asim qu esa molher xhigar xamia
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[7] | a ela i mande lhe ler a carta pois esa
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[8] | molher vai para eLa La mercar hua
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[9] | Pouca de palha para fazer xapeos aqui
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[10] | hum prezo qu aqui esta qu não. va de
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[11] | Balde pois ele lhe paga para ela la ir
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[12] | não. vai de grasa qu ela leva o dino
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[13] | Para lhe mercar isto sem Falta qu va a casa
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[14] | do homem da rolha qu lha venda i qu
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[15] | me mande mais hua manxeia de palha
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[16] | Para Fazer dois xapeos qu tenho
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[17] | de grande encomenda qu foi Bem
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[18] | Branca i qu vanha a parte da outra
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[19] | qu ela mercar e isto sem Falta lhe re
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[20] | comendo isto qu a merqu a molher
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[21] | sem Falta i a minha qu a pesa o joze
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[22] | teixra i o domingos i mais o compe Feijão.
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[23] | qu vai ja se não. tiver quem lhe eu digo
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[24] | qu va o padre joze timotio i ela que vanha
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[25] | com esa molher amanhem qu traga a manta
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[26] | i o lansol i as meias de lam isto tudo sem falta
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[27] | com isto adeos athe não sei cuando aseite visi
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[28] | tas minhas i fasa lhe visita a ela i a minha
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[29] | aBo e a meu tio antonio i a i o meu com
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[30] | Padre Feijão. i a qem Por mim Perguntar
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