O autor escreve ao amigo confirmando que recebeu a sua carta pelo navio Boneventure e diz-lhe que pensava que ele estivesse em Madrid. Escreve também sobre questões políticas e sobre o dote de Marcos Barboza.
[1] | tomara eu que esses
gollilhas q la ha
|
---|
[2] | inda nessa terra /se he que são Portu
|
---|
[3] | guezes/ ouvissem os dezaforos
que os Cas-
|
---|
[4] | telhanos por ca dizem e o modo com que
|
---|
[5] | nos tratão e ao nosso Princepe que nos
|
---|
[6] | não
sabem outro nome mais que
|
---|
[7] | judios Rebelhados e duque de Bragança
|
---|
[8] | e que asim q o seu
Carlinhos tiver
|
---|
[9] | idade que Logo nos poem os pes no
|
---|
[10] | pescoço bem sei que estas praticas e
|
---|
[11] | modos
de fallar he couza de povo
|
---|
[12] | mas he certo nos não tem boa von-
|
---|
[13] | tade: e bom fora que nos nos aprovei-
|
---|
[14] | tassemos
desta ocazião ou de guerra
|
---|
[15] | ou da Mediação porque de outra
|
---|
[16] | maneira as pazes passadas não
vallem
|
---|
[17] | nada.
|
---|
[18] |
|
---|
[19] | Ora Sor meu eu não quero
|
---|
[20] | fallar mais neste nego Vms
la
|
---|
[21] | estão q ovem e o entendem fação
|
---|
[22] | o que for mais conveniente pa a
|
---|
[23] | nossa
conservação.
|
---|