O autor pede a um superior que tome providências em relação ao comportamento de um frade, Vicente Borges, o qual tem frequentado casas de prostituição e mantém um caso com uma mulher casada.
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Pax Christi
Nam me pareceu cosa acertada ir tan certo portador
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[3] | tam certo pera essa terra sem q dese cõta a V paternidade
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[4] | de como estamos onrrados nesta casa com a estada do irmão
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[5] | fr vicente porq tem tanto atrevimto q tomou vestidos secula
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[6] | res e se foi a villa de marialva a casa de quẽ elle quer e por outras
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[7] | vezes o virão estar em casa dumas putas publicas com duas
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[8] | alcoveteiras a porta q vegiavam q não viesse o baregam e o pi
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[9] | or q huã destas cõ quẽ toda a vizinhãca diz q elle anda he casada
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[10] | e duma vez se não fora o pe cura de santiago o quiserão levar
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[11] | presso a casa e da outra esteve o barerigam tres dias em casa
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[12] | da puta esperando q elle fose pera demtro o matar não temos
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[13] | nesta casa nenhũ remedio com elle V paternidade proveja
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[14] | com mta brevidade so pena de todos sermos apedrejados e eu
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[15] | cuido q chegarei primeiro aos pes de V paternidade
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[16] | q evia remedio nisto porq não me atrevo a sofrer o q vai
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[17] | nesta terra; coanto ao q passa acerca da madre briatiz
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[18] | dos cravos do cõvẽto d almeida não deixa de corer cõ
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[19] | sua devocam proebida de V paternidade e o pior q ho q
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[20] | diz ocam q nẽ o papa nem o rei lhe tirara o falar a bria
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tiz dos cravos, a madre abbadesa tapa a boca cõ a mão polos
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[22] | não ver, e diz q não no a de escandalizar q não tem na
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[23] | terra quẽ lhe faca caridade senão elle
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