O autor pede a um superior que tome providências em relação ao comportamento de um frade, Vicente Borges, o qual tem frequentado casas de prostituição e mantém um caso com uma mulher casada.
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[2] | esta q me mandav o pe cura da villa de marialva mostrei ao pe mi
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[3] | nistro perante o pe fr barnabe e elle a leve zombou mto meteno
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[4] | a rir e todos os padres hũ tem acuzado 5 o 6 vezes e não quer deferir
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[5] | o dito nẽ algũ tambem lhe acharão hua te a fazer toda a ca
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[6] | ridade e satisfez se o ministro com dizer q não sabia della in
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[7] | formou outros frades q V pte tinha mudado. diz q ella
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[8] | a meteram na sua cella e tambem diz q por nenhũ caso
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[9] | não ha de ser frade treceiro ainda q deos o mã
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[10] | de mas q primeiro q se va a de cavalguar a coantas achar
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[11] | e bota a perder coantos coristas vem a sua casopanhia o alcaide
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[12] | mor e lourenco camello de marialva me avisarão que tira
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[13] | sem este frade daqui ou q deriam q todos o consentiamos q
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[14] | elle fose velhaco. o abade de cedavim devessando V pte nesta
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[15] | casa 5 alqueires de trigo e elle os tomou pera si e os pos ẽ casa
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[16] | du moleiro de val de lladrois donde elle costuma sair disfar
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[17] | sado coando lhe parece e diz q he fr dum conde ou
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[18] | q gasta a sua nessa casa he he tam mimoso do mais
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[19] | q o não quis mandar a pe diferir e no dia q aculhemos tres esta
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[20] | o mandou pedir a villa ponha V pte cobro nisto por amor
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[21] | de deus e vm me mande hũ bilhete mas q seja pera o inferno
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[22] | e espera ir a seos pes
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[23] | senão me irei pera onde nũqua veja portugues porq estou o q
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[24] | o mais afrontado homẽ q nũnqua vi feita oje 4 de setẽbro
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menor subdi de V pte
fr baptista de xpö
ser eu so o q avisso ao presente he porq não tem vindo despedi
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[26] | torios porq eu sou o q menos sei destas cousas
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