A autora recomenda um conhecido a um seu velho amigo. Também lhe pergunta se sabe do paradeiro dos bens do seu defunto marido.
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[2] | meu snor he amiguo
não tinha eu razão de dar copia de mim a vm pois se tem
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pasado tanto tempo sem vm me dar hos perabems de meu nao
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farge e desatrado suceso pois perdim nele aquele grande
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amiguo seu Lourenco Roizs e juntamente cõ el luis nunes
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yrmão no amor de vm que pelegando pela verdade redera
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[7] | m as armas e se puzeram nos brascos da morte e pondo os
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olhos o alto deos os tirarm de mim he de suas yrmãos e mai cõ
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fiados e a grande miziricordia de deos se partiram desta vida
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descõtente por irem gozar da eterna belmaviuturanca
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a qual quera deos dar lhe pois pa el foram criados
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eu ficei tam cansada desta luta que oge não te
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nho forsa mais eu pera chorar he derreter o coracão
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pelos olhos sentindo minha grande perda não se cõte
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ntou a fortuna cõ me levar a nora he fazenda e cr
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edito mas precurou de me despogar de todo e me deixhou
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em cõpanhia de meus trabalhos os quas me obrigava
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pedir a vm ma fasa em me mandar dizer se sabe onde
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ficou o fato do meu mallogrado e ver se pode vir
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a minha mão que me dizem que ficou em caza de
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pero mendes peso a vm pelo amor deos e pela grande
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yrmandade que antre nos ouve faca por arrecadar
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esse fato e livros e assim ma fasa em me escrever
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muitas novas suas pois sabe cõ quanto gosto sera re
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[25] | sibidas de mim carta sua nela me mande licença pa
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as eu mandar de mim a vm porque as que mandou
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